Neste blog pretendo divulgar e discutir assuntos de meu ineteresse: escalada em rocha e em gelo, montanhismo, ecologia, livros ... além de assuntos com os quais trabalho profisisonalmente: método dos elementos finitos, méto dos elementos discretos, análise numérica e lógica fuzzy. Aqui você também pode encontrar textos e material de minhas aulas, alguma coisa sobre o melhor carro do mundo (Toyota Bandeirante) e citações. Ah!, e sobre música e o instrumento que toco (ou tento tocar): viola caipira.

Ou seja, tudo que eu gosto e faço Na ponta dos dedos.

Por que Projeto Peregrinus: em 2001 eu e mais cinco amigos escrevemos um projeto de patrocínio com esse nome, cujo objetivo era subir as mais altas montanhas de cada país sulamericano. O projeto não saiu do papel, mas a escolha do nome, bastante apropriada, foi feita por mim, após abrir aleatoriamente um dicionário Latim-Português. Essa foi a primeira palavra que li: peregrinus: aquele que viaja para outro país. A coincidência foi tão grande que me marcou muito. Como também pretendo falar de minhas viagens resolvi manter esse nome.

sábado, 16 de agosto de 2014

Sobre o dia que chorei ao folhear um livro.

Quem em conhece acho que sabe que sou chorão. Nunca me envergonhei disso, desde o dia que tomei conhecimento dessa característica.

Na quinta, dia 14 de agosto, fui na Au vie campeur, uma loja especializada em material de esportes de montanha. Na verdade são dua lojas: uma de guias, mapas e livros e outra, maior, de material.

Fiquei deslumbrado na de livros e guias, mas arrepiado quando entrei na outra. Nem sabia para onde olhar. Comprei corda e sapatilhas novas,mas ainda acho que vou comprar outra sapatilha, mais técnica. O preço: R$600,00 por tudo. O preço de uma corda no Brasil.


Já tinha saído de lá quando o Eduardo Hering me ligou pedindo para eu retornar e comprar um livro com croquis de escalada da região. Ao lado desse livro estava outro, Mont Blac - classique & plaisir. Abri o livro e passei os olhos pelo índice. Estavam la várias vias clássicas, muitas das quais com sua conquista descritas em livros de montanha que já li. Acho que foi nesse momento que realmente percebi onde estava, pois essas vias e montanhas estavam bem ali ao meu lado. Acho que só um montanhista pode entender isso.

Me emocionei.

O pior: quando saí do centro comercial por outra saída passei por um parquinho cheio de crianças brincando. Aí sento saudades das minhas. Fiquei louco de vontade de dividir esses sentimentos com alguém. Liguei para o EduRC pra falar do livro e do lugar, mas não consegui. Liguei pra Katia pra falar dos filhos. Claro, chorei.

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