Realmente eles têm outras preocupações.
Não que todos sejam do jeito que vou descrever aqui, claro que não, mas só por ter percebido essas diferenças já significa que essa diferença existe.
Eles não estão muito preocupados em trabalhar até morrer. Há vários feriados, entre Natal e Ano Novo quase tudo para. às 17h todos vão pra casa. Alguns me disseram que, ao contrário dos americanos, eles valorizam o tempo passado com a família.
Sobre isso acrescento que só vi, até agora, uma casa com televisão na sala. Hoje mesmo almoçamos na casa dos vizinhos e, após o almoço, jogamos alguns jogos de tabuleiro e de cartas. As crianças e adolescentes que conheci não ficam grudados na TV nem em jogos eletrônicos.
Usam bicicleta para passear e para ir ao trabalho. Patinete e patins também. E todos são respeitados pelos carros, mesmo quando trafegando nas ruas, entre os carros. Mas isso é difícil, já que há cilcovia pra todo lado.
A rede de transporte público (ônibus e tram) cobre toda a cidade, mas nem sempre o transporte passa na porta de casa. Assim, às vezes é preciso andar um pouco pra pegar um deles. Ah, e eles semrpe passam no horário, afixado em cada parada. Nos fins de semana e feriados há menos transporte, eles param por volta da 1h da manhã.
A média de quilometragem dos carros nos quais andei por aqui é de cerca de 150000Km. Eles não estão preocupados em ter carro do ano, último tipo. Há outras coisas mais importantes, como viajar, fazer esqui ou uma boa caminhada no fim de semana. O mesmo vale para as casas. Sim, há casas imensas e chiques, mas de um modo geral são casas típicas de classe média, onde é priorizada a praticidade em detrimento da beleza. Tudo deve ser funcional e prático, mesmo que signifique um pouco de falta de capricho aos olhos de um brasileiro. Limpeza uma vez por semana e não há faxineiras.
Só vi uma cozinha separada da sala. Normalmente há no máximo uma bancada. Acho que é porque aqui quem faz as tarefas de casa é a própria família, e não um empregado ou empregada. Então naturalmente a cozinha passa a ser um ambiente familiar e social como a sala.
Por isso tudo é que me identifico bastante com esse tipo de vida, ao contrário do american way of life.
domingo, 28 de dezembro de 2014
Um pouco sobre os franceses
Natal francês
Eu e Francisco fomos convidados a passar o Natal com a família Laebens, os proprietários do apartamento. Além deles (Jacques, Mari e a filha Lola), estavam a mãe da Mari, sua irmã mais velha com o marido Alain (contador, clarinetista e desenhista), e a irmã mais nva com o marido, doiis filhos e a filha Margo.
A comemoração é toda feita ao redor da mesa. Na verdade ficamos sentados à mesa durante todo o tempo.
Teve várias entradas, uma sopa, o prato principal (carne de avestruz), queijos e as sobremesas (frutas e dois gateaus, um de chocolate e outro de castanha portuguesa).
Pra dar um toque brasileiro fiz camarão na moranga, mas com leite de coco. Na verdade foram quatro pequenas morangas. Acho que gostaram, porque ouvi duas vezes eles falando entre si que estava bom, então não foi só por educação que elogiaram.
Mas antes dos queijos sorteamos brincadeiras, que poderia ser cantar uma canção ou fazer uma mímica.
Depois da sobremesa Jacques foi ao piano, às vezes com a Lola, e cantamos canções de Natal francesas. Depois da troca de presentes até peguei a viola e no fim da noite toquei Pretty Woman com o Jacques na gaita e o Alain no clarinete.
Foi divertido e um pouco diferente do que fazemos na minha família. Os franceses, pelo menos esses, são bem simpáticos e amáveis.
As fotos abaixo mostram o momento em que eu e Mari servíamos o prato que fiz.
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Ela chegou !
É inverno em Grenoble.
E finalmente na noite de 26 para 27 ela chegou na cidade, com mais de um mês de atraso. Um péssimo momento para colocar a roupa para secar.
25 de dezembro: monastère de la Grande Chartreuse
Passamoso dia 25 de dezembro na casa do Frederic. Depois do almoço (chester, feijao branco com castanhas portuguesas, salada, cogumelos, gateau de chocolate e creme inglês) fomos com ele conhecer o Monastério de Chartreuse.
Esta é a terceira versão, pois a primeira, do século X!, foi soterrada por uma avalanche que caiu do Charmont Som e o segundo foi consumido por um incêndio (para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Chartreuse). Ali foi criado o Chartreuse, um licor com mais de 200 ervas, mais de 50o de álcool, muito consumido aqui.
Estava chovendo e com neblina, um clima meio medieval mesmo.
Depois dessa visita retornamos a casa do Frederic, lanchamos e ele nso trouxe de volta. Continue lendo >>
Visita a Lyon com Francisco
Meu filho Francisco chegou em Lyon no dia 18. Ficamos lá três dias para conhecermos.
Gostei muito da cidade. Parece Paris, mas menor e com muito menos turistas. A decoração de Natal é bem legal. Ruas limpas, bons restaurantes. Encontramos sem querer uma traboule (antigas passagens entre prédios, tradicional em Lyon, ver em http://www.lyontraboules.net/) bem antiga e, a seu lado, uma loja de produtos ao estilo medieval. Nem precisa dizer que nos divertimos.
Visitamos as ruínas romanas e o Museu Galo Romano. O museu é muito bom, mas com o Francisco como guia particular, explicando tudo sobre a mitologia grega, ficou ainda melhor.
O Museu Lumières é bem interessante. Vale a visita.
E ainda visitamos uma exposição sobre Star Wars, com peças originais do filme.
Gostei da cidade.
La Buffe, Vercors, 1623msnm, 23 de novembro
Essa caminhada foi muito legal. O guia, Yves, morou no Brasil por três anos a e fala um pouco de português, além de gostar bastante do Brasil.
Fomo de carro até Autrans, onde dez anos atrás eu, Katia e Givanildo fizemos uma caminhada com raquetes de neve. De lá pegamos uma trilha tranquila até o cume do Buffe.
Descemos por outro caminho, mais acidentado, pela borda do Vercons.
Tirando a Sophie, eu era o mais novo do grupo. Os coroas andam bem. Alguns até conhecem o Brasil e já fizeram caminhadas lá.
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Sonho realizado: voar.
Domingo, dia 21 de dezembro, recebi um email da responsável pela sessão de parapente do Club Alpin Français - Grenoble Oisins, do qual sou sócio, dizendo que no dia seguinte haveria um lugar para um voo duplo de parapente.
Aceitei na hora.
Fomos para Bouvante le Bas, no Versors. De lá fizemos uma caminhada de 1200m de desnível na Serre de Montué. Decolamos de um dos três cumes. Passamos próximos às falésias e foi muito legal vê-las com a visão de um pássaro, e não de um escalador.
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Sormiou, arredores de Marselha
Sormiou é uma pequena vila de pescadores localizada entre as formações rochosas nos arredores de Marselha.
Essa sim é uma linda praia, mesmo que pequena. Me lembrou as praias de Ibiza.
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Visitando Saint Tropez
Com meus amigos Mauro e Alice fui de carro para Saint Tropez. DE verdade: nada de mais. Só fama mesmo.
Mas os iates... são lindos. E muitos.
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Visitando Marselha
Dia 17 de novembro fui pra Marselha encontrar meus amigos e Mauro e Alice.
A meu ver Marselha representa bem a França atual pois é multicultural e multiétnica, mas sem os milhões de turistas de Paris.
Não é uma bela cidade, mas tem um contraste na arquitetura, entre antigo e novo, que é interessante.
E os arredores são bens legais, mas fica pra outras publicações.
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Aniversário do VIncent, um amigo francês
Feijoada feita pelo Wesley, a farofa pelo Altair, caipirinha por mim e por Bernard, no dia 11 de novembro. Casa da Amandinne.
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Fim da Primeira Guerra Mundial
11 de novembro de 2014.
Comemoração do fim da primeira guerra no Parc Paul Mistral.
Sempre me emociono.