Neste blog pretendo divulgar e discutir assuntos de meu ineteresse: escalada em rocha e em gelo, montanhismo, ecologia, livros ... além de assuntos com os quais trabalho profisisonalmente: método dos elementos finitos, méto dos elementos discretos, análise numérica e lógica fuzzy. Aqui você também pode encontrar textos e material de minhas aulas, alguma coisa sobre o melhor carro do mundo (Toyota Bandeirante) e citações. Ah!, e sobre música e o instrumento que toco (ou tento tocar): viola caipira.

Ou seja, tudo que eu gosto e faço Na ponta dos dedos.

Por que Projeto Peregrinus: em 2001 eu e mais cinco amigos escrevemos um projeto de patrocínio com esse nome, cujo objetivo era subir as mais altas montanhas de cada país sulamericano. O projeto não saiu do papel, mas a escolha do nome, bastante apropriada, foi feita por mim, após abrir aleatoriamente um dicionário Latim-Português. Essa foi a primeira palavra que li: peregrinus: aquele que viaja para outro país. A coincidência foi tão grande que me marcou muito. Como também pretendo falar de minhas viagens resolvi manter esse nome.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Um pouco sobre os franceses

Realmente eles têm outras preocupações.

Não que todos sejam do jeito que vou descrever aqui, claro que não, mas só por ter percebido essas diferenças já significa que essa diferença existe.

Eles não estão muito preocupados em trabalhar até morrer. Há vários feriados, entre Natal e Ano Novo quase tudo para. às 17h todos vão pra casa. Alguns me disseram que, ao contrário dos americanos, eles valorizam o tempo passado com a família.

Sobre isso acrescento que só vi, até agora, uma casa com televisão na sala. Hoje mesmo almoçamos na casa dos vizinhos e, após o almoço, jogamos alguns jogos de tabuleiro e de cartas. As crianças e adolescentes que conheci não ficam grudados na TV nem em jogos eletrônicos.

Usam bicicleta para passear e para ir ao trabalho. Patinete e patins também. E todos são respeitados pelos carros, mesmo quando trafegando nas ruas, entre os carros. Mas isso é difícil, já que há cilcovia pra todo lado.

A rede de transporte público (ônibus e tram) cobre toda a cidade, mas nem sempre o transporte passa na porta de casa. Assim, às vezes é preciso andar um pouco pra pegar um deles. Ah, e eles semrpe passam no horário, afixado em cada parada. Nos fins de semana e feriados há menos transporte, eles param por volta da 1h da manhã.

A média de quilometragem dos carros nos quais andei por aqui é de cerca de 150000Km. Eles não estão preocupados em ter carro do ano, último tipo. Há outras coisas mais importantes, como viajar, fazer esqui ou uma boa caminhada no fim de semana. O mesmo vale para as casas. Sim, há casas imensas e chiques, mas de um modo geral são casas típicas de classe média, onde é priorizada a praticidade em detrimento da beleza. Tudo deve ser funcional e prático, mesmo que signifique um pouco de falta de capricho aos olhos de um brasileiro. Limpeza uma vez por semana e não há faxineiras.

Só vi uma cozinha separada da sala. Normalmente há no máximo uma bancada. Acho que é porque aqui quem faz as tarefas de casa é a própria família, e não um empregado ou empregada. Então naturalmente a cozinha passa a ser um ambiente familiar e social como a sala.

Por isso tudo é que me identifico bastante com esse tipo de vida, ao contrário do american way of life.


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Natal francês

Eu e Francisco fomos convidados a passar o Natal com a família Laebens, os proprietários do apartamento. Além deles (Jacques, Mari e a filha Lola), estavam a mãe da Mari, sua irmã mais velha com o marido Alain (contador, clarinetista e desenhista), e a irmã mais nva com o marido, doiis filhos e a filha Margo.

A comemoração é toda feita ao redor da mesa. Na verdade ficamos sentados à mesa durante todo o tempo.

Teve várias entradas, uma sopa, o prato principal (carne de avestruz), queijos e as sobremesas (frutas e dois gateaus, um de chocolate e outro de castanha portuguesa).

Pra dar um toque brasileiro fiz camarão na moranga, mas com leite de coco. Na verdade foram quatro pequenas morangas. Acho que gostaram, porque ouvi duas vezes eles falando entre si que estava bom, então não foi só por educação que elogiaram.

Mas antes dos queijos sorteamos brincadeiras, que poderia ser cantar uma canção ou fazer uma mímica.

Depois da sobremesa Jacques foi ao piano, às vezes com a Lola, e cantamos canções de Natal francesas. Depois da troca de presentes até peguei a viola e no fim da noite toquei Pretty Woman com o Jacques na gaita e o Alain no clarinete.

Foi divertido e um pouco diferente do que fazemos na minha família. Os franceses, pelo menos esses, são bem simpáticos e amáveis.

As fotos abaixo mostram o momento em que eu e Mari servíamos o prato que fiz.




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Ela chegou !

É inverno em Grenoble.

E finalmente na noite de 26 para 27 ela chegou na cidade, com mais de um mês de atraso. Um péssimo momento para colocar a roupa para secar.

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25 de dezembro: monastère de la Grande Chartreuse

Passamoso dia 25 de dezembro na casa do Frederic. Depois do almoço (chester, feijao branco com castanhas portuguesas, salada, cogumelos, gateau de chocolate e creme inglês) fomos com ele conhecer o Monastério de Chartreuse.

Esta é a terceira versão, pois a primeira, do século X!, foi soterrada por uma avalanche que caiu do Charmont Som e o segundo foi consumido por um incêndio (para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Chartreuse). Ali foi criado o Chartreuse, um licor com mais de 200 ervas, mais de 50o de álcool, muito consumido aqui.

Estava chovendo e com neblina, um clima meio medieval mesmo.

 Entrada do mosteiro.




Depois dessa visita retornamos a casa do Frederic, lanchamos e ele nso trouxe de volta.

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Visita a Lyon com Francisco

Meu filho Francisco chegou em Lyon no dia 18. Ficamos lá três dias para conhecermos.

Gostei muito da cidade. Parece Paris, mas menor e com muito menos turistas. A decoração de Natal é bem legal. Ruas limpas, bons restaurantes. Encontramos sem querer uma traboule (antigas passagens entre prédios, tradicional em Lyon, ver em http://www.lyontraboules.net/) bem antiga e, a seu lado, uma loja de produtos ao estilo medieval. Nem precisa dizer que nos divertimos.







Decoração de Natal.

Ruínas de igrejas do século III


Visitamos as ruínas romanas e o Museu Galo Romano. O museu é muito bom, mas com o Francisco como guia particular, explicando tudo sobre a mitologia grega, ficou ainda melhor.


Teatro romano de antes da era cristã.


O Museu Lumières é bem interessante. Vale a visita.


Primeiro projetor dos irmãos Lumières.

Local da primeira filmagens.

E ainda visitamos uma exposição sobre Star Wars, com peças originais do filme.






Gostei da cidade.

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La Buffe, Vercors, 1623msnm, 23 de novembro

Essa caminhada foi muito legal. O guia, Yves, morou no Brasil por três anos a e fala um pouco de português, além de gostar bastante do Brasil.

Fomo de carro até Autrans, onde dez anos atrás eu, Katia e Givanildo fizemos uma caminhada com raquetes de neve. De lá pegamos uma trilha tranquila até o cume do Buffe.

Descemos por outro caminho, mais acidentado, pela borda do Vercons.

Tirando a Sophie, eu era o mais novo do grupo. Os coroas andam bem. Alguns até conhecem o Brasil e já fizeram caminhadas lá.

 Parte da descida foi feita na borda do Vercors.

 Do Vercors avistamos Chartreuse a frente e Belledonne ao fundo, as três cadeias de montanahs ao redor de Grenoble. A cidade fica a direita.


O cume, com Belledonne ao fundo.



O grupo depois da caminhada.


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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sonho realizado: voar.

Domingo, dia 21 de dezembro, recebi um email da responsável pela sessão de parapente do Club Alpin Français - Grenoble Oisins, do qual sou sócio, dizendo que no dia seguinte haveria um lugar para um voo duplo de parapente.

Aceitei na hora.

Fomos para Bouvante le Bas, no Versors. De lá fizemos uma caminhada de 1200m de desnível na Serre de Montué. Decolamos de um dos três cumes. Passamos próximos às falésias e foi muito legal vê-las com a visão de um pássaro, e não de um escalador.

Quase no cume.

No cume. Ou seriam três cumes?


 Do cume dá pra ver o Mont Blanc (lá atrás, no centro da foto).



Preparação

Fiz vários vídeos ao longo do voo, mas o único que dá pra incluir aqui é o do pouso.



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Sormiou, arredores de Marselha

Sormiou é uma pequena vila de pescadores localizada entre as formações rochosas nos arredores de Marselha.

Vista de Sormiou.

Essa sim é uma linda praia, mesmo que pequena. Me lembrou as praias de Ibiza.






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Visitando Saint Tropez

Com meus amigos Mauro e Alice fui de carro para Saint Tropez. DE verdade: nada de mais. Só fama mesmo.

Mas os iates... são lindos. E muitos.

Uma das praias. Nada de mais. As nossas são mais bonitas.

Na foto não dá pra perceber, mas aqueles ali atrás são imensos.


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Visitando Marselha

Dia 17 de novembro fui pra Marselha encontrar meus amigos e Mauro e Alice.

A meu ver Marselha representa bem a França atual pois é multicultural e multiétnica, mas sem os milhões de turistas de Paris.

Não é uma bela cidade, mas tem um contraste na arquitetura, entre antigo e novo, que é interessante.

E os arredores são bens legais, mas fica pra outras publicações.

Vista da cidade a partir da Notre Dame de la Garde

 Roda gigante no cais.

Catedral

Moderno x novo: museu e forte.

Moderno x novo: centro cultural e catedral.

Em segundo plano a ilha-prisão de onde o Conde de Monte Cristo fugiu.

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Aniversário do VIncent, um amigo francês

Feijoada feita pelo Wesley, a farofa pelo Altair, caipirinha por mim e por Bernard, no dia 11 de novembro. Casa da Amandinne.







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Fim da Primeira Guerra Mundial

11 de novembro de 2014. Comemoração do fim da primeira guerra no Parc Paul Mistral.

Sempre me emociono.




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