Neste blog pretendo divulgar e discutir assuntos de meu ineteresse: escalada em rocha e em gelo, montanhismo, ecologia, livros ... além de assuntos com os quais trabalho profisisonalmente: método dos elementos finitos, méto dos elementos discretos, análise numérica e lógica fuzzy. Aqui você também pode encontrar textos e material de minhas aulas, alguma coisa sobre o melhor carro do mundo (Toyota Bandeirante) e citações. Ah!, e sobre música e o instrumento que toco (ou tento tocar): viola caipira.

Ou seja, tudo que eu gosto e faço Na ponta dos dedos.

Por que Projeto Peregrinus: em 2001 eu e mais cinco amigos escrevemos um projeto de patrocínio com esse nome, cujo objetivo era subir as mais altas montanhas de cada país sulamericano. O projeto não saiu do papel, mas a escolha do nome, bastante apropriada, foi feita por mim, após abrir aleatoriamente um dicionário Latim-Português. Essa foi a primeira palavra que li: peregrinus: aquele que viaja para outro país. A coincidência foi tão grande que me marcou muito. Como também pretendo falar de minhas viagens resolvi manter esse nome.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Fator de queda

Resumo

Costuma-se dizer que “um participante de uma escalada nunca cai”. Isto deve-se ao fato de que sua segurança (o guia) está sempre acima dele. Na pior das hipóteses, o participante está em uma horizontal. Nesta situação, caso o participante perca o contato com a rocha, ele pendulará em direção a próxima costura. Com o guia é diferente. Por estar acima e, conseqüentemente, com a segurança (o participante) abaixo dele, o guia está sujeito a quedas.






Restante do conteúdo

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, uma queda de vários metros não significa, a princípio, uma queda perigosa. Para tentarmos avaliar o impacto de uma queda sobre o escalador e o material determinamos um fator, chamado de fator de queda, dado por

Fq = Aq / Cc


onde Aq representa a altura de queda do guia, dada pela distância do guia à última proteção (grampo, proteção móvel, chapeleta) multiplicada por 2, e Cc representa o comprimento de corda utilizado ( distância do guia em relação à segurança do participante ). Temos então 3 casos:

Fq <= 1: Neste caso considera-se que a queda não afetou o material e o guia não sofreu um impacto forte em seu corpo.

1 < Fq1 < 2: Este é um caso onde tanto o material quanto o corpo do guia sofreram um impacto mais forte, geralmente sem maiores conseqüências.

Fq = 2: Este é o pior caso. Nesta situação o guia e o material sofreram um forte impacto, podendo acarretar um dano no material ou uma lesão no guia.

O fator de queda é importante na avaliação do impacto sofrido pelo material e pelo guia. No caso da corda, ela é feita para absorver a maior parte do impacto, passando para o corpo do guia um impacto suficientemente pequeno, suportável pelo corpo human.


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