Sábado, dia 23, foi o pior dia até hoje.
Estava mesmo muito triste.
Fiz três "viagens" carregando minhas coisas de onde estava para o estúdio que aluguei. São dez minutos a pé. Toda vez que voltava ficava um tempo na internet, enrolando. Como disse antes, a mudança caracterizaria minha fixação aqui, acho que por isso que enrolava.
No final do dia o proprietário, que mora ao lado, me chamou para almoçar no dia seguinte, quando convidariam uns vizinhos.
Por volta das 13h30 a filha dele bateu em minha porta e lá fui.
Foi o que me salvou.
O almoço, o vinho, o acolhimento mas, sobretudo o ambiente familiar, me deixaram bem.
O filho do vizinho, de 12 anos, quis aprender algumas palavras de português. Ele é curioso e esperto, me lembra o Francisco, até nos óculos.
Depois do almoço andamos pelas redondezas, todos juntos, conversando.
Depois disso ainda ajudei o Jacques, o proprietário, a desentupir uma calha.
Neste dia fui salvo por este almoço.
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Só pra entenderem:
Aluguei uma quitinete, que aqui chamam de estúdio, que fica no quintal de uma casa, onde moram Jacques, sua esposa Marie e a filha Lola. Esse estúdio fica no primeiro andar, no térreo tem um outro que está sendo usado pela família. O Jacques é diretor de uma empresa aqui, não sei se precisa tanto da grana do aluguel. E ele é bem simpático. Na verdade, até o momento todos têm sido, até os vizinhos.
Sobre a quitinete: 17m quadrados, o banheiro não tem pia!!! Só tem a pia da "cozinha". Valeu, franceses, por esta ideia fantástica :)
Mas tem um terraço de 8m quadrados. Sempre que possível aproveito este espaço.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Como um almoço me salvou
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