Quinta, 2 de outubro de 2014.
Resolvi não ir ao trabalho. Acordei mais tarde, cozinhei.
À noite fui ao CAFGO. Pra comemorar, tomei não uma, mas duas cervejas, ambas bem fortes. Nenhuma delas tinha provado antes e gostei das duas. Aproveitei pra me inscrever numa caminhada no fim de semana.
Quando saí de lá resolvi jantar em um restaurante qualquer no centro da cidade. Pra variar um pouco do restaurante da universidade.
(Aqui, abro um parênteses: como sabemos que ultrapassamos nosso limite de tolerância ao álcool.
Primeiro, resolvi passar por uma rua diferente para chegar ao centro. Logicamente, me perdi. Apelei ao Google Maps pra achar o centro, um percurso que já fiz várias vezes. E no caminho, elogiei em voz alta, e em português, as coxas branquelas e roliças de uma francesa que, mesmo à noite, estava de shorts. )
Queria ter ido a um restaurante de comida da região, mas a pessoa que me atendeu disse que o movimento estava fraco e então eles já tinham fechado a cozinha. Fui então em qualquer um. Era um restaurante especializado em carnes.
Bem, posso dizer que os franceses não entendem nada de carne.
Pedi uma degustação de patês da casa, muito bons, uma Bavette, um prato comum em bistrôs que nada mais é do que um file com molho de vinho e cebola, acompanhado de salada verde e fritas. De sobremesa, crème caramel, ou seja, um pudim, que nem chegou perto do que é feito por minha mãe.
Mas foi legal, tomei vinho e voltei ainda mais feliz pra casa.
Ao longo do dia recebi parabéns, via Skype e Facebook. Meus filhos mais novos cantaram parabéns pra mim! Uma amiga de anos perguntou como eu estava, se me sentia sozinho. Disse que estava sozinho, mas não só. Infelizmente isso mudou logo no dia seguinte.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Mau aniversário na França, Parte 1
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